Roubos e furtos de cães aumentam mais de 100% em São Paulo
Foram 137 casos registrados no ano passado, contra 65 em 2017; com medo, donos recorrem a chips.
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Roubos e furtos de cachorros cresceram 110,8% entre 2017 e 2018 na cidade de São Paulo, apontam dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Foram 137 casos registrados no ano passado, contra 65 no retrasado.
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A maioria dos crimes foi cometida nas residências (53). Uma das vítimas foi o buldogue francês Pierre, de 10 anos. Ele foi levado no fim do ano passado por ladrões que invadiram sua casa justamente para furtá-lo. “Não sumiu um palito da casa, só o Pierre”, disse sua dona, a advogada Daniela Costa e Silva.
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Foram 15 dias desaparecido até que uma campanha na internet deu certo e ele foi encontrado já com um novo dono, que aceitou devolvê-lo. Os ladrões nunca foram descobertos.
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Os casos de furtos na rua ou de dentro de carros ainda são minoria, mas aumentaram muito: 227% (passando de 15 em 2017 para 49 no ano passado).
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Chips
A preocupação fez com que donos procurem a tecnologia. Nos últimos meses, aumentou o número de donos que instalam chip de identificação nos pets.
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Uma clínica veterinária visitada pela reportagem informou que o movimento cresceu 20% desde o começo do ano. O equipamento, que tem o tamanho de um grão de arroz, custa pouco mais de R$ 200, em média.
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Ele não é usado par rastrear o animal, mas para facilitar sua identificação, já que garante um número único para o animal, reconhecido no mundo inteiro.
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“O veterinário passa o leitor e ele é capaz de identificar de quem é aquele animalzinho”, disse a veterinária Fernanda Fragata.
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Dicas
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Quem não quiser investir no chip pode seguir algumas dicas que os donos de cães estão compartilhando:
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Não deixar os cachorros em local visível, aos olhos da rua
Evitar passear de noite e em ruas mal iluminadas
Dar preferência a locais mais movimentados
Organizar saídas em grupo
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A SSP disse que, no ano passado, as polícias Civil e Militar conseguiram reduzir em 3% o número de roubos e furtos de animais, em todo o estado. A pasta acrescenta que também combate o comércio ilegal e os maus-tratos a animais.
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